É uma delícia de ver um casamento cheio de espontaneidade, personalidade e amor, como o de Juliana e Tomás! Em pouco mais de um mês e com a ajuda dos profissionais certos, o casal organizou, à distância, o mini-wedding nada convencional – mas a cara deles! – que aconteceu no Rio de Janeiro.
A noiva conta um pouquinho da história deles:
“Tomás e eu nos conhecemos há dois anos por intermédio de um amigo em comum. Na época, ele morava em Nova York e eu, em São Paulo. Ele foi ao Brasil à trabalho e, a convite do Nilzo (nosso amigo em comum) acabou indo passar o réveillon de 2009/2010 com um grupo de amigos meus, numa casa que eu havia alugado em Maresias. Depois desse primeiro encontro, decidimos nos reencontrar no carnaval de 2010, mas, dessa vez, na cidade onde ele vivia. Em seguida, mantivemos uma relação à distância e quatro meses mais tarde, decidi passar uma temporada em Nova York, estudar e investir na nossa relação. Combinamos que moraríamos juntos enquanto fosse bom para ambos, afinal, ainda estávamos nos conhecendo, e hoje não temos dúvida de que foi a melhor decisão.
No final de outubro de 2011, ele me pediu em casamento e a única coisa que sabíamos naquele dia é que casaríamos no Brasil, junto aos nossos familiares, no dia 29 de dezembro, dia esse em que nos conhecemos. Tudo muito romântico, mas teríamos menos de dois meses para organizar a comemoração. Inicialmente, seria somente a união civil e celebraríamos em um jantar junto aos nossos familiars. Para isso, escolhemos o Térezè, pois a idéia inicial era uma festa íntima. Mas com o passar dos dias, os planos foram mudando e, de um jantar para 10 pessoas, acabamos repensando e bolando um mini-wedding no Bar dos Descasados, ao lado do restaurante do hotel Santa Teresa. Foi então que percebemos que precisaríamos da ajuda de profissionais e começamos a buscá-los. Desse momento até o dia do casamento passaram-se 35 dias! Shirley foi a cerimonialista escolhida porque ela entendeu que queríamos um ‘casamento sem cara de casamento’, queríamos uma festa feita por nós mesmos e para nós mesmos.
Assim, Tomás e eu pintamos as garrafas coloridas usadas na decoração, fizemos os convites de casamento e nos encarregamos de outros pequenos detalhes. Viajamos de Nova York para o Rio de Janeiro com duas malas cheias de objetos para a decoração. Queríamos algo realmente diferente, fora dos padrões e que tivesse a nossa cara, assim, nos arrumamos no mesmo quarto do hotel, onde recebemos para uma pré-festa nossos familiares e um pequeno grupo de amigos. Não houve uma entrada formal dos noivos, o bouquet não era de flores, o vestido e bolo não eram tradicionais e a cerimônia foi celebrada por nós mesmos, nossos pais, irmãos e Nilzo, o nosso cupido. Queríamos um casamento mais nos moldes americanos, já que moramos em Nova York e estamos habituados a esse ‘way of life’. Chef Damien se encarregou de um menu vegetariano e a escolha de um coquetel volante contribuiu para o clima descontraído da festa, assim como o photobooth. Compramos uma máquina fotográfica instantânea e os convidados levaram fotos divertidas como lembrança do casamento. Se me perguntassem o que eu faria diferente, a resposta seria ‘nada’! Foi uma festa mais do que perfeita!“
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